sábado, 27 de junho de 2009

A igreja celebra hoje Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870 e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino. Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante. E, desde 1499, foi honrada na Igreja de São Mateus in Merulana..Em 1812, o velho Santuário foi demolido. O quadro foi colocado, então, num oratório dos padres agostinianos. Em 1866, os redentoristas obtiveram de Pio IX o quadro da imagem milagrosa. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocada na Igreja de Santo Afonso, em Roma. De semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz no braço esquerdo o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz. Ela é a Senhora da morte e a Rainha da Vida, o Auxílio dos cristãos, o Socorro seguro e certo dos que a invocam com amor filial.Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!
Fonte Canção Nova

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Convite para os Festejos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Paróquia São José - Ponta Grossa.


PARÓQUIA SÃO JOSÉ
SANTUÁRIO DIOCESANO DE N.SRA. DO PERPÉTUO SOCORRO

Bairro São José - Ponta Grossa.

Convite para os Festejos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Tríduo de Oração e Missa - em preparação à festa de Nossa Senhora do Perp. Socorro.

Dia - 24/06/2009 - às 19 hrs. Primeiro dia do Tríduo - Bolo de Nossa Sra. do Perp. Socorro. l
Dia - 25/06/2009 - às 19 hrs. Segundo dia do Tríduo. - Comidas Típicas.
Dia - 26/06/2009 - às 19 hrs. Terceiro dia do Tríduo. - Comidas Típicas.

Dia 27 de Junho de 2009 - Festejos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

14:00 hrs. Inicio dos festejos.
19:00 hrs. Missa Caipira.
20:30 hrs. Show com banda Pampa Celeste de Foz do Iguaçu.
Musica gospel/religiosa com som caipira e tradicionalista.

Haverá barraquinhas com comidas tipicas e brincadeiras.

Na Paróquia São José - Ponta Grossa - Bairro São José.

Todos são convidados! Venha e participe! Traga a sua familia.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

ANO SACERDOTAL - CARTA DO PAPA AOS SACERDOTES


Carta do Papa Bento XVI para o Ano Sacerdotal

Vaticano

Amados irmãos no sacerdócio,

Na próxima solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus, sexta-feira, 19 de Junho de 2009 – dia dedicado tradicionalmente à oração pela santificação do clero – tenho em mente proclamar oficialmente um "Ano Sacerdotal",» por ocasião do 150° aniversário do dies natalis de João Maria Vianney, o Santo Patrono de todos os párocos do mundo. Tal ano, que pretende contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo, terminará na mesma solenidade de 2010. "O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus": costumava dizer o Santo Cura d’Ars. Esta tocante afirmação nos permite, antes de mais nada, evocar com ternura e gratidão o dom imenso que são os sacerdotes não só para a Igreja mas também para a própria humanidade. Penso em todos os presbíteros que propõem, humilde e cotidianamente, aos fiéis cristãos e ao mundo inteiro as palavras e os gestos de Cristo, procurando aderir a Ele com os pensamentos, a vontade, os sentimentos e o estilo de toda a sua existência. Como não sublinhar as suas fadigas apostólicas, o seu serviço incansável e escondido, a sua caridade tendencialmente universal? E que dizer da fidelidade corajosa de tantos sacerdotes que, não obstante dificuldades e incompreensões, continuam fiéis à sua vocação: a de "amigos de Cristo", por Ele de modo particular chamados, escolhidos e enviados?

Eu mesmo guardo ainda no coração a recordação do primeiro pároco junto de quem exerci o meu ministério de jovem sacerdote: me deixou o exemplo de uma dedicação sem reservas ao próprio serviço sacerdotal, a ponto de encontrar a morte durante o próprio ato de levar o viático a um doente grave. Depois, repasso na memória os inumeráveis irmãos que encontrei e encontro, inclusive durante as minhas viagens pastorais às diversas nações, generosamente empenhados no exercício diário do seu ministério sacerdotal. Mas a expressão utilizada pelo Santo Cura d’Ars evoca também o Coração traspassado de Cristo com a coroa de espinhos que O envolve. E isto leva o pensamento a se deter nas inumeráveis situações de sofrimento em que se encontram imersos muitos sacerdotes, ou porque participantes da experiência humana da dor na multiplicidade das suas manifestações, ou porque incompreendidos pelos próprios destinatários do seu ministério: como não recordar tantos sacerdotes ofendidos na sua dignidade, impedidos na sua missão e, às vezes, mesmo perseguidos até ao supremo testemunho do sangue?

Infelizmente existem também situações, nunca suficientemente deploradas, em que a própria Igreja a sofre pela infidelidade de alguns dos seus ministros. Daí advém, então, para o mundo motivo de escândalo e de repulsa. O máximo que a Igreja pode recavar de tais casos não é tanto a acintosa relevação das fraquezas dos seus ministros, como sobretudo uma renovada e consoladora consciência da grandeza do dom de Deus, concretizado em figuras esplêndidas de generosos pastores, de religiosos inflamados de amor por Deus e pelas almas, de diretores espirituais esclarecidos e pacientes. A este respeito, os ensinamentos e exemplos de São João Maria Vianney podem oferecer a todos um significativo ponto de referência. O Cura d’Ars era humilíssimo, mas consciente de ser, enquanto padre, um dom imenso para o seu povo: "Um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina". Falava do sacerdócio como se não conseguisse alcançar plenamente a grandeza do dom e da tarefa confiados a uma criatura humana: "Oh como é grande o padre! (…) Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. (…) Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e encerra-se numa pequena hóstia". E, ao explicar aos seus fiéis a importância dos sacramentos, dizia: "Sem o sacramento da Ordem, não teríamos o Senhor. Quem O colocou ali naquele sacrário? O sacerdote. Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há-de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. E se esta alma chega a morrer [pelo pecado], quem a ressuscitará, quem lhe restituirá a serenidade e a paz? Ainda o sacerdote. (…) Depois de Deus, o sacerdote é tudo! (…) Ele próprio não se entenderá bem a si mesmo, senão no céu". Estas afirmações, nascidas do coração sacerdotal daquele santo pároco, podem parecer excessivas. Nelas, porém, revela-se a sublime consideração em que ele tinha o sacramento do sacerdócio. Parecia subjugado por uma sensação de responsabilidade sem fim: "Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a terra, morreríamos, não de susto, mas de amor. (…) Sem o padre, a morte e a paixão de Nosso Senhor não teria servido para nada. É o padre que continua a obra da Redenção sobre a terra (…) Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, senão houvesse ninguém para nos abrir a porta? O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecônomo do bom Deus; o administrador dos seus bens (…) Deixai uma paróquia durante vinte anos sem padre, e lá serão adoradas as bestas. (…) O padre não é padre para si mesmo, é para vós".

Tinha chegado a Ars, uma pequena aldeia com 230 habitantes, precavido pelo bispo de que iria encontrar uma situação religiosamente precária: "Naquela paróquia, não há muito amor de Deus; vou infundir em vós". Por conseguinte, achava-se plenamente consciente de que devia ir para lá a fim de encarnar a presença de Cristo, testemunhando a sua ternura salvífica: "[Meu Deus], concedei-me a conversão da minha paróquia; aceito sofrer tudo aquilo que quiserdes por todo o tempo da minha vida!": foi com esta oração que começou a sua missão. E, à conversão da sua paróquia, dedicou-se o Santo Cura com todas as suas energias, pondo no cume de cada uma das suas ideias a formação cristã do povo a ele confiado. Amados irmãos no sacerdócio, peçamos ao Senhor Jesus a graça de podermos também nós assimilar o método pastoral de S. João Maria Vianney. A primeira coisa que devemos aprender é a sua total identificação com o próprio ministério. Em Jesus, tendem a coincidir Pessoa e Missão: toda a sua ação salvífica era e é expressão do seu "Eu filial" que, desde toda a eternidade, está diante do Pai em atitude de amorosa submissão à sua vontade. Com modesta mas verdadeira analogia, também o sacerdote deve ansiar por esta identificação. Não se trata, certamente, de esquecer que a eficácia substancial do ministério permanece independentemente da santidade do ministro; mas também não se pode deixar de ter em conta a extraordinária frutificação gerada do encontro entre a santidade objetiva do ministério e a subjetiva do ministro. O Cura d’Ars principiou imediatamente este humilde e paciente trabalho de harmonização entre a sua vida de ministro e a santidade do ministério que lhe estava confiado, decidindo "habitar", mesmo materialmente, na sua igreja paroquial: "Logo que chegou, escolheu a igreja por sua habitação. (…) Entrava na igreja antes da aurora e não saía de lá senão à tardinha depois do Angelus. Quando precisavam dele, deviam procurá-lo lá": se lê na primeira biografia.

O exagero devoto do pio hagiógrafo não deve nos fazer esquecer o fato de que o Santo Cura soube também "habitar" ativamente em todo o território da sua paróquia: visitava sistematicamente os doentes e as famílias; organizava missões populares e festas dos Santos Patronos; recolhia e administrava dinheiro para as suas obras sócio-caritativas e missionárias; embelezava a sua igreja e a dotava de alfaias sagradas; se ocupava das órfãs da "Providence" (um instituto fundado por ele) e das suas educadoras; tinha a peito a instrução das crianças; fundava confrarias e chamava os leigos para colaborar com ele.

O seu exemplo me induz a evidenciar os espaços de colaboração que é imperioso estender cada vez mais aos fiéis leigos, com os quais os presbíteros formam um único povo sacerdotal e no meio dos quais, em virtude do sacerdócio ministerial, se encontram "para os levar todos à unidade, amando uns aos outros com caridade fraterna, e tendo os outros por mais dignos" (Rm 12, 10). Neste contexto, há que recordar o caloroso e encorajador convite feito pelo Concílio Vaticano II aos presbíteros para que "reconheçam e promovam sinceramente a dignidade e participação própria dos leigos na missão da Igreja. Estejam dispostos a ouvir os leigos, tendo fraternalmente em conta os seus desejos, reconhecendo a experiência e competência deles nos diversos campos da atividade humana, para que, juntamente com eles, saibam reconhecer os sinais dos tempos".

O Santo Cura ensinava os seus paroquianos sobretudo com o testemunho da vida. Pelo seu exemplo, os fiéis aprendiam a rezar, se detendo de bom grado diante do sacrário para uma visita a Jesus Eucaristia. "Para rezar bem – explicava-lhes o Cura –, não há necessidade de falar muito. Sabe-se que Jesus está ali, no tabernáculo sagrado: lhe abramos o nosso coração, alegremo-nos pela sua presença sagrada. Esta é a melhor oração". E exortava: "Vinde à comunhão, meus irmãos, vinde a Jesus. Vinde viver d’Ele para poderdes viver com Ele". "É verdade que não sois dignos, mas tendes necessidade!". Esta educação dos fiéis para a presença eucarística e para a comunhão adquiria um eficácia muito particular, quando o viam celebrar o Santo Sacrifício da Missa. Quem ao mesmo assistia afirmava que "não era possível encontrar uma figura que exprimisse melhor a adoração. (...) Contemplava a Hóstia amorosamente". Dizia ele: "Todas as boas obras reunidas não igualam o valor do sacrifício da Missa, porque aquelas são obra de homens, enquanto a Santa Missa é obra de Deus". Estava convencido de que todo o fervor da vida de um padre dependia da Missa: "A causa do relaxamento do sacerdote é porque não presta atenção à Missa! Meu Deus, como é de lamentar um padre que celebra [a Missa] como se fizesse um coisa ordinária!". E, ao celebrar, tinha tomado o costume de oferecer sempre também o sacrifício da sua própria vida: "Como faz bem um padre se oferecer em sacrifício a Deus todas as manhãs!".

Esta sintonia pessoal com o Sacrifício da Cruz o levava– por um único movimento interior – do altar ao confessionário. Os sacerdotes não deveriam jamais se resignar a ver os seus confessionários desertos, nem se limitar a constatar o menosprezo dos fiéis por este sacramento. Na França, no tempo do Santo Cura d’Ars, a confissão não era mais fácil nem mais frequente do que nos nossos dias, pois a tormenta revolucionária tinha longamente sufocado a prática religiosa. Mas ele procurou de todos os modos, com a pregação e o conselho persuasivo, fazer os seus paroquianos redescobrirem o significado e a beleza da Penitência sacramental, apresentando-a como uma exigência íntima da Presença eucarística. Pôde assim dar início a um círculo virtuoso. Com as longas permanências na igreja junto do sacrário, fez com que os fiéis começassem a imitá-lo, indo até lá visitar Jesus, e ao mesmo tempo estivessem seguros de que lá encontrariam o seu pároco, disponível para os ouvir e perdoar. Em seguida, a multidão crescente dos penitentes, provenientes de toda a França, haveria de o reter no confessionário até 16 horas por dia. Dizia-se então que Ars se tinha tornado "o grande hospital das almas". "A graça que ele obtinha [para a conversão dos pecadores] era tão forte que aquela ia procurá-los sem lhes deixar um momento de trégua!": diz o primeiro biógrafo. E assim o pensava o Santo Cura d’Ars, quando afirmava: "Não é o pecador que regressa a Deus para Lhe pedir perdão, mas é o próprio Deus que corre atrás do pecador e o faz voltar para Ele". "Este bom Salvador é tão cheio de amor que nos procura por todo o lado".

Todos nós, sacerdotes, deveríamos sentir que nos tocam pessoalmente estas palavras que ele colocava na boca de Cristo: "Encarregarei os meus ministros de anunciar aos pecadores que estou sempre pronto a recebê-los, que a minha misericórdia é infinita". Do Santo Cura d’Ars, nós, sacerdotes, podemos aprender não só uma inexaurível confiança no sacramento da Penitência que nos instigue a colocá-lo no centro das nossas preocupações pastorais, mas também o método do "diálogo de salvação" que nele se deve realizar. O Cura d’Ars tinha maneiras diversas de se comportar segundo os vários penitentes. Quem vinha ao seu confessionário atraído por uma íntima e humilde necessidade do perdão de Deus, encontrava nele o encorajamento para mergulhar na "torrente da misericórdia divina" que, no seu ímpeto, tudo arrasta e depura. E se aparecia alguém angustiado com o pensamento da sua debilidade e inconstância, temeroso por futuras quedas, o Cura d’Ars revelava-lhe o segredo de Deus com um discurso de comovente beleza: "O bom Deus sabe tudo. Ainda antes de vos confessardes, já sabe que voltareis a pecar e todavia perdoa-vos. Como é grande o amor do nosso Deus, que vai até ao ponto de esquecer voluntariamente o futuro, só para poder perdoar-nos!". Diversamente, a quem se acusava de forma tíbia e quase indiferente, expunha, através das suas próprias lágrimas, a séria e dolorosa evidência de quão "abominável" fosse aquele comportamento. "Choro, porque vós não chorais", exclamava ele. "Se ao menos o Senhor não fosse assim tão bom! Mas é assim bom! Só um bárbaro poderia comportar-se assim diante de um Pai tão bom!". Fazia brotar o arrependimento no coração dos tíbios, forçando-os a verem com os próprios olhos o sofrimento de Deus, causado pelos pecados, quase "encarnado" no rosto do padre que os atendia de confissão. Entretanto a quem se apresentava já desejoso e capaz de uma vida espiritual mais profunda, abria-lhe de par em par as profundidades do amor, explicando a inexprimível beleza de poder viver unidos a Deus e na sua presença: "Tudo sob o olhar de Deus, tudo com Deus, tudo para agradar a Deus. (...) Como é belo!". E ensinava-lhes a rezar assim: "Meu Deus, dai-me a graça de Vos amar tanto quanto é possível que eu Vos ame!".

No seu tempo, o Cura d’Ars soube transformar o coração e a vida de muitas pessoas, porque conseguiu fazer-lhes sentir o amor misericordioso do Senhor. Também hoje é urgente igual anúncio e testemunho da verdade do Amor: Deus caritas est (1 Jo 4, 8). Com a Palavra e os Sacramentos do seu Jesus, João Maria Vianney sabia instruir o seu povo, ainda que frequentemente suspirava convencido da sua pessoal inaptidão a ponto de ter desejado diversas vezes subtrair-se às responsabilidades do ministério paroquial de que se sentia indigno. Mas, com exemplar obediência, ficou sempre no seu lugar, porque o consumia a paixão apostólica pela salvação das almas. Procurava aderir totalmente à própria vocação e missão por meio de uma severa ascese: "Para nós, párocos, a grande desdita – deplorava o Santo – é entorpecer-se a alma", entendendo, com isso, o perigo do pastor se habituar ao estado de pecado ou de indiferença em que vivem muitas das suas ovelhas. Com vigílias e jejuns, punha freio ao corpo, para evitar que opusesse resistência à sua alma sacerdotal. E não se esquivava a mortificar a si mesmo para bem das almas que lhe estavam confiadas e para contribuir para a expiação dos muitos pecados ouvidos em confissão. Explicava a um colega sacerdote: "Dir-vos-ei qual é a minha receita: dou aos pecadores uma penitência pequena e o resto faço-o eu no lugar deles". Independentemente das penitências concretas a que se sujeitava o Cura d’Ars, continua válido para todos o núcleo do seu ensinamento: as almas custam o sangue de Cristo e o sacerdote não pode se dedicar à sua salvação se se recusa a contribuir com a sua parte para o "alto preço" da redenção.

No mundo atual, não menos do que nos tempos difíceis do Cura d’Ars, é preciso que os presbíteros, na sua vida e ação, se distingam por um vigoroso testemunho evangélico. Observou, justamente, Paulo VI que "o homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres ou então, se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas". Para que não se forme um vazio existencial em nós e fique comprometida a eficácia do nosso ministério, é preciso não cessar de nos interrogarmos: "Somos verdadeiramente permeados pela Palavra de Deus? É verdade que esta é o alimento de que vivemos, mais de que o sejam o pão e as coisas deste mundo? Conhecemo-la verdadeiramente? Amamo-la? De tal modo nos ocupamos interiormente desta palavra, que a mesma dá realmente um timbre à nossa vida e forma o nosso pensamento?". Assim como Jesus chamou os Doze para estarem com Ele (cf. Mc 3, 14) e só depois é que os enviou a pregar, assim também nos nossos dias os sacerdotes são chamados a assimilar aquele "novo estilo de vida" que foi inaugurado pelo Senhor Jesus e assumido pelos Apóstolos.

Foi precisamente a adesão sem reservas a este "novo estilo de vida" que caracterizou o trabalho ministerial do Cura d’Ars. O Papa João XXIII, na carta encíclica Sacerdotii nostri primordia – publicada em 1959, centenário da morte de São João Maria Vianney –, apresentava a sua fisionomia ascética referindo-se de modo especial ao tema dos "três conselhos evangélicos", considerados necessários também para os presbíteros: "Embora, para alcançar esta santidade de vida, não seja imposta ao sacerdote como própria do estado clerical a prática dos conselhos evangélicos, entretanto esta representa para ele, como para todos os discípulos do Senhor, o caminho regular da santificação cristã". O Cura d’Ars soube viver os "conselhos evangélicos" segundo modalidades apropriadas à sua condição de presbítero. Com efeito, a sua pobreza não foi a mesma de um religioso ou de um monge, mas a requerida a um padre: embora manejasse com muito dinheiro (dado que os peregrinos mais abonados não deixavam de se interessar pelas suas obras sócio-caritativas), sabia que tudo era dado para a sua igreja, os seus pobres, os seus órfãos, as meninas da sua "Providence", as suas famílias mais indigentes. Por isso, ele "era rico para dar aos outros e era muito pobre para si mesmo". Explicava: "O meu segredo é simples: dar tudo e não guardar nada". Quando se encontrava com as mãos vazias, dizia contente aos pobres que se lhe dirigiam: "Hoje sou pobre como vós, sou um dos vossos". Deste modo pôde, ao fim da vida, afirmar com absoluta serenidade: "Não tenho mais nada. Agora o bom Deus pode chamar-me quando quiser!". Também a sua castidade era aquela que se requeria a um padre para o seu ministério. Pode-se dizer que era a castidade conveniente a quem deve habitualmente tocar a Eucaristia e que habitualmente a fixa com todo o entusiasmo do coração e com o mesmo entusiasmo a dá aos seus fiéis. Dele se dizia que "a castidade brilhava no seu olhar", e os fiéis se apercebiam disso quando ele se voltava para o sacrário fixando-o com os olhos de um enamorado. Também a obediência de São João Maria Vianney foi toda encarnada na dolorosa adesão às exigências diárias do seu ministério. É sabido como o atormentava o pensamento da sua própria inaptidão para o ministério paroquial e o desejo que tinha de fugir "para chorar a sua pobre vida, na solidão". Somente a obediência e a paixão pelas almas conseguiam convencê-lo a continuar no seu lugar. A si próprio e aos seus fiéis explicava: "Não há duas maneiras boas de servir a Deus. Há apenas uma: servi-Lo como Ele quer ser servido". A regra de ouro para levar uma vida obediente parecia-lhe ser esta: "Fazer só aquilo que pode ser oferecido ao bom Deus".

No contexto da espiritualidade alimentada pela prática dos conselhos evangélicos, aproveito para dirigir aos sacerdotes, neste Ano a eles dedicado, um convite particular para saberem acolher a nova primavera que, em nossos dias, o Espírito suscita na Igreja, através nomeadamente dos Movimentos Eclesiais e das Novas Comunidades. "O Espírito é multiforme nos seus dons. (…) Ele sopra onde quer. E o faz de maneira inesperada, em lugares imprevistos e segundo formas precedentemente inimagináveis (…); mas nos demonstra também que Ele age em vista do único Corpo e na unidade do único Corpo". A propósito disto, vale a indicação do Decreto Presbyterorum ordinis: "Sabendo discernir se os espíritos vêm de Deus, [os presbíteros] perscrutem com o sentido da fé, reconheçam com alegria e promovam com diligência os multiformes carismas dos leigos, tanto os mais modestos como os mais altos". Estes dons, que impelem não poucos para uma vida espiritual mais elevada, podem ser de proveito não só para os fiéis leigos mas também para os próprios ministros. Com efeito, da comunhão entre ministros ordenados e carismas pode brotar "um válido impulso para um renovado compromisso da Igreja no anúncio e no testemunho do Evangelho da esperança e da caridade em todos os recantos do mundo". Queria ainda acrescentar, apoiado na exortação apostólica Pastores dabo vobis do Papa João Paulo II, que o ministério ordenado tem uma radical "forma comunitária" e pode ser cumprido apenas na comunhão dos presbíteros com o seu bispo. É preciso que esta comunhão entre os sacerdotes e com o respectivo bispo, baseada no sacramento da Ordem e manifestada na concelebração eucarística, se traduza nas diversas formas concretas de uma fraternidade sacerdotal efetiva e afetiva. Só deste modo é que os sacerdotes poderão viver em plenitude o dom do celibato e serão capazes de fazer florir comunidades cristãs onde se renovem os prodígios da primeira pregação do Evangelho.

O Ano Paulino, que está para chegar ao fim, encaminha o nosso pensamento também para o Apóstolo das nações, em quem refulge aos nossos olhos um modelo esplêndido de sacerdote, totalmente "doado" ao seu ministério. "O amor de Cristo nos impele – escrevia ele –, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram" (2 Cor 5, 14). E acrescenta: Ele "morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles" (2 Cor 5, 15). Que programa melhor do que este poderia ser proposto a um sacerdote empenhado a avançar pela estrada da perfeição cristã?

Amados sacerdotes, a celebração dos 150 anos da morte de São João Maria Vianney (1859) segue imediatamente às celebrações há pouco encerradas dos 150 anos das aparições de Lourdes (1858). Já em 1959, o Beato Papa João XXIII anotara: "Pouco antes que o Cura d’Ars concluísse a sua longa carreira cheia de méritos, a Virgem Imaculada aparecera, noutra região da França, a uma menina humilde e pura para lhe transmitir uma mensagem de oração e penitência, cuja imensa ressonância espiritual há um século que é bem conhecida. Na realidade, a vida do santo sacerdote, cuja comemoração celebramos, fora de antemão uma viva ilustração das grandes verdades sobrenaturais ensinadas à vidente de Massabielle. Ele próprio nutria pela Imaculada Conceição da Santíssima Virgem uma vivíssima devoção, ele que, em 1836, tinha consagrado a sua paróquia a Maria concebida sem pecado e havia de acolher com tanta fé e alegria a definição dogmática de 1854". O Santo Cura d’Ars sempre recordava aos seus fiéis que "Jesus Cristo, depois de nos ter dado tudo aquilo que nos podia dar, quis ainda nos fazer herdeiros de quanto Ele tem de mais precioso, ou seja, da sua Santa Mãe".

À Virgem Santíssima entrego este Ano Sacerdotal, pedindo-Lhe para suscitar no ânimo de cada presbítero um generoso relançamento daqueles ideais de total doação a Cristo e à Igreja que inspiraram o pensamento e a ação do Santo Cura d’Ars. Com a sua fervorosa vida de oração e o seu amor apaixonado a Jesus crucificado, João Maria Vianney alimentou a sua quotidiana doação sem reservas a Deus e à Igreja. Possa o seu exemplo suscitar nos sacerdotes aquele testemunho de unidade com o bispo, entre eles próprios e com os leigos que é tão necessário hoje, como o foi sempre. Não obstante o mal que existe no mundo, ressoa sempre atual a palavra de Cristo aos seus apóstolos, no Cenáculo: "No mundo sofrereis tribulações. Mas tende confiança: Eu venci o mundo" (Jo 16, 33). A fé no divino Mestre nos dá a força para olhar confiadamente o futuro. Amados sacerdotes, Cristo conta convosco. A exemplo do Santo Cura d’Ars, deixai-vos conquistar por Ele e sereis também vós, no mundo atual, mensageiros de esperança, de reconciliação, de paz.

Com a minha bênção.

Vaticano, 16 de Junho de 2009.

BENEDICTUS PP.XVI

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Procissão de Corpus Cristi Diocese de Ponta Grossa




Diocese de Ponta Grossa

Várias Cidades e Paróquias que estão no território da Diocese de Ponta Grossa realizarão a Procissão de Corpus Christi. Os católicos prepararão as ruas com criatividade, com arte e beleza, para demonstrar seu amor à Presença de Cristo na Eucaristia.

A celebração da Eucaristia em todas as Paróquias. Em Ponta Grossa aconteceu a procissão como tradicionalmente tem sido feito. Saída do Asilo São Vicente de Paulo às 14:30 hrs e a mesma foi transmitida pela rádio Sant´Ana.

Gesto Concreto – doação de alimentos não perecíveis e medicamentos

Neste ano os fiéis que participarão da Procissão de Corpus Christi praticarão do gesto de solidariedade cristã com a doação de alimentos não perecíveis e medicamentos que não usam mais e que estão dentro do prazo de validade,os mesmos serão encaminhados para a Farmácia da Partilha em Ponta Grossa.

Tema da Procissão de Corpus Christi deste ano em Ponta Grossa: “Eucaristia - Alimento de Vida, Fonte de Justiça e Paz”

A sugestão para a arrumação das ruas e avenidas por onde passou a Procissão com o Cristo Eucarístico deste ano seguiu a linha do tema geral. Enfocamos a Eucaristia, as Santas Missões Populares e a Evangelização da Juventude, porém, o grande destaque é o tema da Campanha da Fraternidade que nos alertou e nos chamou à conversão na questão da segurança pública, diante do quadro de insegurança geral e o convite sempre urgente para uma sociedade de justiça e de paz.


quinta-feira, 11 de junho de 2009

Corpus Christi em Reserva


O dia de hoje começou com bastante entusiasmo por parte dos moradores de Reserva, que levantaram bem cedo, apesar do dia úmido e frio, para preparar o caminho pelo qual a Procissão de Corpus Christi passsaria. As pastorais e movimentos da Paróquia Menino Jesus coordenaram os trabalhos.

Local onde se iniciou a Procissão, à entrada da Igreja Matriz.

Pessoas da comunidade, ajudando na ornamentação.

Catequisando do 5º tempo, trabalhando na decoração.

Catequistas catequisandos se empenharam na decoração do tapete, com motivos religiosos e mensagens de paz.

A igreja estava lotada nesta manhã de quinta-feira. Em uma atitude de fé, muitas famílias se reuniram para demonstrar seu amor ao Cristo.

Padre Jorge, nosso estimado pároco, com suas palavras de fé e esperança, conta á comunidade um pouco da história deste dia.

Padre José Nilson, Padre Jorge e o representante da comunidade ucraniana, Padre Dionísio, no momento da bênção final, antes da Procissão de Corpus Christi.

Um momento de bênçãos e demonstração de fé da comunidade reservense.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Corpus Christi - Procissão - Ponta Grossa


CORPUS CHRISTI

11 de Junho/2009

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.

A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo."

História
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. A ‘Fête Dieu’ (Festa de Deus) começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.O ofício foi composto por São Tomás de Aquino o qual, por amor à tradição litúrgica, serviu-se em parte de Antífonas, Lições e Responsórios já em uso em algumas Igrejas.A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350. A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.

Na Igreja Católica, a Eucaristia é um dos sete sacramentos. Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica[1], a Eucaristia é " o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna." (n. 271)

Segundo o papa João Paulo II, em sua encíclica Ecclesia de Eucharistia, a Eucaristia é verdadeiramente um pedaço de céu que se abre sobre a terra; é um raio de glória da Jerusalém celeste, que atravessa as nuvens da nossa história e vem iluminar o nosso caminho. Ainda nessa encíclica, é chamada atenção para o fato significativo de que no lugar onde os Evangelhos Sinópticos narram a instituição da Eucaristia, o evangelho de João propõe a narração do lava-pés, gesto que mostra Jesus mestre de comunhão e de serviço; em seguida o papa atenta para o fato de que mais tarde o apóstolo Paulo qualifica como indigna duma comunidade cristã a participação na Ceia do Senhor que se verifique num contexto de discórdia e de indiferença pelos pobres.



Diocese de Ponta Grossa

Várias Cidades e Paróquias que estão no território da Diocese de Ponta Grossa realizam a Procissão de Corpus Christi. Os católicos procuram preparar as ruas com criatividade, com arte e beleza, para demonstrar seu amor à Presença de Cristo na Eucaristia. Acontece a Celebração da Eucaristia em todas as Paróquias. Em Ponta Grossa acontece a procissão como tradicionalmente tem sido feito. Saída do Asilo São Vicente de Paulo às 14:30 hrs.

Gesto Concreto – doação de alimentos não perecíveis e medicamentos

Neste ano os fiéis que participam da Procissão de Corpus Christi são convidados a praticar um gesto de solidariedade cristã com a doação de alimentos não perecíveis e medicamentos que não usam mais e que estão dentro do prazo de validade, que serão encaminhados para a Farmácia da Partilha em Ponta Grossa. Haverá caminhões e pontos de coleta caracterizados ao longo das avenidas e ruas por onde passa a procissão em Ponta Grossa na região central.

Tema da Procissão de Corpus Christi deste ano em Ponta Grossa

“Eucaristia - Alimento de Vida, Fonte de Justiça e Paz”

A sugestão para a arrumação das ruas e avenidas por onde passará a Procissão com o Cristo Eucarístico deste ano segue a linha do tema geral. Enfocamos a Eucaristia, as Santas Missões Populares e a Evangelização da Juventude, porém, o grande destaque é o tema da Campanha da Fraternidade que nos alertou e nos chamou à conversão na questão da segurança pública, diante do quadro de insegurança geral e o convite sempre urgente para uma sociedade de justiça e de paz.

“Vamos participar demonstrando nossa religiosidade e com Jesus Cristo na Eucaristia vamos manifestar nosso desejo de uma sociedade de justiça e paz, onde reine a fraternidade. Ao mesmo tempo vamos reconhecer a presença de Cristo nos irmãos doentes, necessitados e carentes, e fazer nosso gesto de doação solidária”.



Obs.: A Procissão se realiza em qualquer situação climática.

Desde a manhã as pessoas e lideranças das Paróquias, Pastorais e Movimentos estarão enfeitando as ruas da cidade por onde passará a Procissão. Pedimos o devido cuidado dos motoristas para evitar acidentes e transtornos, haja visto, que haverá adultos, jovens e crianças arrumando as ruas por onde passará a procissão.

A Procissão de Corpus Christi será transmitida pela Radio Santana - Am 900 KHZ. Traga seu radio para acompanhar a procissão.

Nosso profundo agradecimento à todas as pessoas e autoridades envolvidas na procissão de Corpus Christi.



Pe. Ademir da Guia Santos.

Assessor Diocesano das Comunicações

Diocese de Ponta Grossa.

Corpus Christi - Procissão - Ponta Grossa - 11/06/2009

CORPUS CHRISTI

11 de Junho/2009

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.

A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo."

História
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. A ‘Fête Dieu’ (Festa de Deus) começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.O ofício foi composto por São Tomás de Aquino o qual, por amor à tradição litúrgica, serviu-se em parte de Antífonas, Lições e Responsórios já em uso em algumas Igrejas.A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350. A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.

Na Igreja Católica, a Eucaristia é um dos sete sacramentos. Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica[1], a Eucaristia é " o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna." (n. 271)

Segundo o papa João Paulo II, em sua encíclica Ecclesia de Eucharistia, a Eucaristia é verdadeiramente um pedaço de céu que se abre sobre a terra; é um raio de glória da Jerusalém celeste, que atravessa as nuvens da nossa história e vem iluminar o nosso caminho. Ainda nessa encíclica, é chamada atenção para o fato significativo de que no lugar onde os Evangelhos Sinópticos narram a instituição da Eucaristia, o evangelho de João propõe a narração do lava-pés, gesto que mostra Jesus mestre de comunhão e de serviço; em seguida o papa atenta para o fato de que mais tarde o apóstolo Paulo qualifica como indigna duma comunidade cristã a participação na Ceia do Senhor que se verifique num contexto de discórdia e de indiferença pelos pobres.



Diocese de Ponta Grossa

Várias Cidades e Paróquias que estão no território da Diocese de Ponta Grossa realizam a Procissão de Corpus Christi. Os católicos procuram preparar as ruas com criatividade, com arte e beleza, para demonstrar seu amor à Presença de Cristo na Eucaristia. Acontece a Celebração da Eucaristia em todas as Paróquias. Em Ponta Grossa acontece a procissão como tradicionalmente tem sido feito. Saída do Asilo São Vicente de Paulo às 14:30 hrs.

Gesto Concreto – doação de alimentos não perecíveis e medicamentos

Neste ano os fiéis que participam da Procissão de Corpus Christi são convidados a praticar um gesto de solidariedade cristã com a doação de alimentos não perecíveis e medicamentos que não usam mais e que estão dentro do prazo de validade, que serão encaminhados para a Farmácia da Partilha em Ponta Grossa. Haverá caminhões e pontos de coleta caracterizados ao longo das avenidas e ruas por onde passa a procissão em Ponta Grossa na região central.

Tema da Procissão de Corpus Christi deste ano em Ponta Grossa

“Eucaristia - Alimento de Vida, Fonte de Justiça e Paz”

A sugestão para a arrumação das ruas e avenidas por onde passará a Procissão com o Cristo Eucarístico deste ano segue a linha do tema geral. Enfocamos a Eucaristia, as Santas Missões Populares e a Evangelização da Juventude, porém, o grande destaque é o tema da Campanha da Fraternidade que nos alertou e nos chamou à conversão na questão da segurança pública, diante do quadro de insegurança geral e o convite sempre urgente para uma sociedade de justiça e de paz.

“Vamos participar demonstrando nossa religiosidade e com Jesus Cristo na Eucaristia vamos manifestar nosso desejo de uma sociedade de justiça e paz, onde reine a fraternidade. Ao mesmo tempo vamos reconhecer a presença de Cristo nos irmãos doentes, necessitados e carentes, e fazer nosso gesto de doação solidária”.



Obs.: A Procissão se realiza em qualquer situação climática.

Desde a manhã as pessoas e lideranças das Paróquias, Pastorais e Movimentos estarão enfeitando as ruas da cidade por onde passará a Procissão. Pedimos o devido cuidado dos motoristas para evitar acidentes e transtornos, haja visto, que haverá adultos, jovens e crianças arrumando as ruas por onde passará a procissão.

A Procissão de Corpus Christi será transmitida pela Radio Santana - Am 900 KHZ. Traga seu radio para acompanhar a procissão.

Nosso profundo agradecimento à todas as pessoas e autoridades envolvidas na procissão de Corpus Christi.



Pe. Ademir da Guia Santos.

Assessor Diocesano das Comunicações

Diocese de Ponta Grossa.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

VILA CIPA – PONTA GROSSA FESTA JUNINA PAROQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA



.11/07 – Missa as 19hs, 20:00hs inicio da festa com barraquinhas de guloseimas e o tradicional quentão, dança da quadrilha.

12/07 – Missa as 09:30hs,

12:00hs – almoço: Churrasco maionese e saladas,

13:30hs – Binguinho e brincadeiras, Musica ao vivo.

16:00hs – Bingão – 1º prêmio 1 Computador com Monitor LCD 15.

2º prêmio 1 TV de Plasma 32''

3º prêmio - 1 Moto Dafra Speed 150 Street 0 km

Valor R$ 10,00 reais a cartela.

terça-feira, 2 de junho de 2009

O Papa Bento XVI respondendo às crianças.


Respostas do Papa às perguntas das crianças


CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 1º de junho de 2009 (ZENIT.org).- Publicamos as perguntas feitas neste sábado pelas crianças da Obra para a Infância Missionária e as respostas espontâneas de Bento XVI durante a audiência que lhes concedeu na Sala Paulo VI.


– Meu nome é Anna Filippone, tenho 12 anos, sou coroinha, venho da Calábria, da diocese de Oppido Mamertina-Palmi. Papa Bento, meu amigo Giovanni tem um pai italiano e uma mãe equatoriana e é muito feliz. O senhor acha que diferentes culturas um dia poderão viver sem brigar pelo nome de Jesus?


– Bento XVI: Eu soube que vocês queriam saber como nós, quando éramos crianças, nos ajudávamos reciprocamente. Tenho que dizer que vivi os anos do Ensino Fundamental em um pequeno povoado de 400 habitantes, muito afastado dos grandes centros. Portanto, éramos um pouco ingênuos e, nesse povoado, havia, por uma parte, agricultores muito ricos e outros menos ricos, mas acomodados; por outra, pobres empregados, artesãos. Nossa família, pouco antes de que começasse a escola primária, havia chegado a este povoado procedente de outro e, portanto, éramos um pouco estrangeiros para eles, inclusive o dialeto era diferente. Nesta escola, portanto, refletiam-se situações sociais muito diferentes. Contudo, dava-se uma bela comunhão entre nós. Eles me ensinaram seu dialeto, que eu ainda não conhecia. Colaboramos bem, e tenho de confessar que em algum momento, naturalmente, também briguei, mas depois nos reconciliamos e esquecemos o que havia acontecido. Isto me parece importante. Às vezes, na vida humana parece inevitável brigar; mas o importante é, de qualquer forma, a arte de reconciliar-se, o perdão, voltar a começar e não deixar a amargura na alma. Com gratidão, recordo como colaborávamos todos: um ajudava o outro e seguíamos juntos nosso caminho. Todos éramos católicos e isso era naturalmente uma grande ajuda. Assim, aprendemos juntos a conhecer a Bíblia, começando pela Criação até o sacrifício de Jesus na Cruz, e chegando aos inícios da Igreja. Juntos aprendemos o catecismo, aprendemos a rezar e nos preparar-nos juntos para a primeira confissão, para a primeira comunhão: aquele foi um dia esplêndido. Compreendemos que o próprio Jesus vem a nós e que não é um Deus distante: entra na própria vida, na própria alma. E, se o próprio Jesus entra em cada um de nós, nós somos irmãos, irmãos, amigos e, portanto, temos de comportar-nos como tais.
Para nós, esta preparação para a primeira confissão, como purificação de nossa consciência, de nossa vida, e depois também a primeira comunhão, como encontro concreto de Jesus, que vem a mim e a todos, foram fatores que contribuíram para formar nossa comunidade. Eles nos ajudaram a avançar juntos, a aprender juntos a reconciliar-nos, quando era necessário. Fizemos também pequenos espetáculos: é importante também colaborar, prestar atenção um no outro. Depois, aos 8 ou 9 anos, eu me tornei coroinha. Naquele tempo não havia ainda coroinhas mulheres, mas as meninas liam melhor que nós. Portanto, elas liam as leituras da liturgia, nós éramos coroinhas. Naquele tempo, ainda havia muitos textos em latim que era preciso aprender; deste modo, cada um teve que realizar sua parte de esforço. Como disse, não éramos santos: tivemos nossas brigas, mas de qualquer forma, dava-se uma bela comunhão, na qual a diferença entre ricos e pobres, inteligentes e menos inteligentes não contava. Contava a comunhão com Jesus no caminho da fé comum e da responsabilidade comum, nos jogos, no trabalho comum. Encontramos a capacidade para viver juntos, para ser amigos, e apesar de que, desde 1937, ou seja, há mais de 70 anos, já não morei mais nesse povoado, mas continuamos amigos. Aprendemos a aceitar-nos um ao outro, a levar o peso um do outro. Isso parece-me importante: apesar de nossas fraquezas, nós nos aceitamos e com Jesus Cristo, com a Igreja, encontramos juntos o caminho da paz e aprendemos a viver bem.


– Chamo-me Letizia e queria lhe perguntar. Querido Papa Bento XVI, o que queria dizer para o senhor, quando era pequeno, o lema: “As crianças ajudam as crianças”? O senhor tinha pensado que alguma vez chegaria a ser Papa?


– Bento XVI: Para dizer a verdade, nunca pensei que seria Papa, pois, como já disse, era um jovem bastante ingênuo, em um pequeno povoado muito afastado das cidades, na província esquecida. Éramos felizes de viver nessa província e não pensávamos em outras coisas. Naturalmente conhecemos, veneramos e amamos o Papa – era Pio XI –, mas para nós era uma altura inalcançável, quase outro mundo: era nosso pai, mas, de qualquer forma, uma realidade muito superior a nós. E tenho de dizer que ainda hoje me custa compreender como o Senhor pôde pensar em mim, destinar-me a este ministério. Mas o aceito de suas mãos, ainda que é algo surpreendente e me parece que vai muito além de minhas forças. Mas o Senhor me ajuda.

– Querido Papa Bento. Sou Alessandro. Queria perguntar-lhe: o senhor é o primeiro missionário; nós, jovens, como podemos ajudá-lo a anunciar o Evangelho?


– Bento XVI: Eu diria que uma primeira maneira é esta: colaborar com a Obra Pontifícia da Infância Missionária. Deste modo, vocês fazem parte de uma grande família, que leva o Evangelho ao mundo. Deste modo, pertencem à uma grande rede. Vemos aqui como é representada a família dos diferentes povos. Vocês estão nesta grande família: cada um põe sua parte e juntos são missionários, promotores da obra missionária da Igreja. Têm um belo programa, indicado por sua porta-voz: escutar, rezar, conhecer, compartilhar, ser solidários. Estes são os elementos essenciais que constituem realmente uma forma de ser missionário, de fazer crescer a Igreja e a presença do Evangelho no mundo. Quero sublinhar alguns destes pontos.


Antes de tudo, rezar. A oração é uma realidade: Deus nos escuta e, quando rezamos, Deus entra em nossa vida, faz-se presente entre nós, age. Rezar é algo muito importante, que pode mudar o mundo, pois torna presente a força de Deus. E é importante ajudar-se para rezar: rezamos juntos na liturgia, rezamos juntos na família. Eu diria que é importante começar o dia com uma pequena oração e acabar também o dia com uma pequena oração: lembrar dos pais na oração. Rezar antes do almoço, antes do jantar, e por ocasião da celebração comum do domingo: Um domingo sem missa, a grande oração comum da Igreja, não é um verdadeiro domingo: falta-lhe o coração do domingo, assim como a luz para a semana. Vocês podem também ajudar os demais, especialmente quando talvez não se reza em casa, quando não se conhece a oração, ensinando-os a rezar: ao rezar com eles, vocês os introduzem na comunhão com Deus.
Depois, deve-se escutar, ou seja, aprender realmente o que Jesus nos diz. Também é preciso conhecer a Sagrada Escritura, a Bíblia. Na história de Jesus, aprendemos – como disse o cardeal –, o rosto de Deus, aprendemos como é Deus. É importante conhecer Jesus profundamente, pessoalmente. Deste modo, Ele entra em nossa vida e, através de nossa vida, entra no mundo.
Também é preciso compartilhar, não se pode querer as coisas só para si mesmo, mas para todos; dividir com os demais. E se vemos que outro talvez tem necessidade, que tem menos qualidades, temos de ajudá-lo, e deste modo tornar presente o amor de Deus sem grandes palavras, em nosso pequeno mundo pessoal, que faz parte do grande mundo. Deste modo, juntos nos convertemos em uma família, na qual se tem respeito pelo outro: suportar o outro em sua alteridade, aceitar também os antipáticos, não deixar que se fique marginalizado, mas ajudá-lo a integrar-se na comunidade.

Tudo isso quer dizer simplesmente viver nesta grande família da Igreja, nesta grande família missionária: viver os pontos essenciais como compartilhar o conhecimento de Jesus, a oração, a escuta recíproca e a solidariedade já é uma obra missionária, pois ajuda a que o Evangelho se converta em realidade em nosso mundo.
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ministério Banda Vocare


Ministerio Jovem Vocare contato pelo e-mail: the_power_puff_je@hotmail.com e tambem Jean 88116989 Josiane 99128463